domingo, 8 de dezembro de 2013


Decretei que hoje iria voltar a escrever. O ar condicionado resolveu fazer um barulho irritante, um amigo de longe teve um tempinho para 'colocar a fofoca em dia', e aquela amiga que anda com problemas precisou de uns conselhos. Mas o que importa é que organizei metade de certas palavras pra conseguir dizer que eu preciso lembrar do prazer que isso me dava, e preciso resgata-lo junto comigo.
Eis me aqui, sob essa nova página branca, que talvez esteja meio amarelada, meio enrugada, mas ainda assim extensa e intensa, como eu.
Sinto que resgatar minha palavra é parte do meu resgate, que estou penando pra conseguir, e usufruindo de cada degrau todos os dias.
Daqui pra frente, eu estarei aqui, ou ali.

segunda-feira, 22 de julho de 2013


E eu continuarei escolhendo você. Viram outros corpos, outras bocas, outros sorrisos, mas o meu ser inteira é seu. Eu sei que é você, porque eu escolhi você, e você também me escolheu , e se existem escolhas é preciso aceita-las da forma que são.
Esperar, lembrar, sentir falta, saudades, querer perto, sorrir ao acordar e lembrar que o amor existe, e foi você que me ensinou como se vive um dos grandes. Deitar, em qualquer canto ou lugar e dormir pensando que a história mais improvável, se fez verdade porque apostamos nisso, de corpo, e alma.
Nada é como a gente quer, a gente tentou, ousou, chorou, viveu, sentiu, sorriu, fotografou, chorou, amou, e vai amar muito mais. Eu vou te esperar, até quando eu puder, eu vou te querer, até quando nada mais fizer sentido.
A minha escolha é você, o destino me deu você, o motivo concreto eu ainda não sei, talvez o tempo nos responda e preencha todas essas lacunas que a distancia colocou entre a gente.
Eu vou te amar, mesmo que o amanhã não exista, mesmo que eu não exista.
Te levo comigo, e deixo com você o meu eu mais íntimo, sincero, ingênuo, romântico, e apaixonado, porque foi você que lapidou essa dandy incrível, essa namorada tão foda. Ela é sua, eu sou sua, e é com você que deixo todo o amor do mundo, que será sempre seu.
Minha eterna pequena, estaremos sempre unidas, mesmo que o nosso sempre não seja agora, mesmo que o nosso sempre se perca por ai. Estou com você, de todas as formas, estou a lhe procurar, por todos os lados, estou a lhe esperar, até que o sol se ponha, até que o sol renasça novamente pra me dizer que nada nesse mundo valerá mais a pena que ter me entregado pra você.
Eu te amo, com todas as dúvidas sobre o que é o amor, com todos os desejos que um corpo pode ter, com todas as saudades que o tempo vai trazer, e com todo o sentimento que o meu ser consegue sentir.
Pra sempre sua Dan. Fica bem minha pequena, e não esquece, tem alguém no mundo que te ama exatamente como você é, tem alguém no mundo, espalhando o quanto você é incrível, tem alguém no mundo, que nunca vai te soltar.

domingo, 23 de junho de 2013

Eu ainda te procuro, no escuro sabe? É como se esse quarto fosse perdidamente apaixonado por você. Viro pro lado, escuto seu sorriso preenchendo cada canto desse chão, cada pedaço desses paredes ecoam a sua voz e as outras coisas que aconteceram aqui.
Te busco, no meio do breu, do meio dessa chuva que não para, e cai, dizendo que é preciso lavar a nossa alma, em outros lugares, outros trens, outros destinos.
Vamos fugir? Pra onde só exista nós, e se deixou se existir a gente inventa de novo, ou aproveita cada volta do relógio pra se despedir mais uma vez.
Tem tanta coisa bagunçada aqui dentro, desse quarto e de mim, tem tanta coisa que ainda precisa ser dita, tanto suspiros pra partilhar, tanto sexo pra suar.
Acontece que cada passo que dou até outro comodo me conta que é necessário, a cura, o tempo, o vento, e até a chuva que não me deixou ver a super lua.
Intenso, imenso, a vontade, e me contaram que quem tem coragem tem vontade, e tem vantagem.
Nada tá fazendo sentindo, mas talvez seja isso, esse deixar de ser para que nos encontramos a cada inverno, como nos dois últimos, encantando os prazeres imediatos que os julhos nos trouxeram.
Ainda me perguntam porque eu gosto do inverno? ele me deu você, me deu a gente, me deu vida, e outras coisas que pois é, eu vou ali fumar, e contar os pingos de chuvas, como se fossem segundos, de mais amor, mais uísque, mais fervor, mais fé, e mais a gente por ai.


domingo, 26 de maio de 2013

Era o último cigarro, e a última hora de domingo. E também sabia o quanto falar de como estava ia ser complexo. Distante, saltitante, extasiante. Tentava, e sabia que continuaria, a superar os leões diários que o tal do cotidiano vinha propondo a certo tempo. Tempo esse, que passava, e trazia consigo uma carga maior, eram como se fosse um mês por semana. Tinha ganho o domingo, com uma ligação cheia de risos e amor. A segunda surgia, cheia de tarefas e pré ocupações tardias, sobre o fichamento a fazer, o quarto a arrumar, a casa a ajeitar. Não era plena, sucumbia num emaranhado de saudades, e vontades, porque sim, os últimos dias tinham sido cheio delas, mesmo não atendidas, continuavam ali, guardada na caixinha imaginária de 'deixa estar'. Que maio embasbacado, carregado e cantado. Sentia frio, e não era frieza, era temperatura, procurava meias, achava verdades, buscava espelhos e ouvia o reflexo dizendo 'relaxa, desespero nunca adiantou'. Toda vez que amarrava o cabelo, o cheiro daquela pele surgia, sim a sua, e retomava cada lição que essas semanas em meses tinha lhe ensinado: ninguém tem culpa de nada, não se poder doar o que não tem, transformação e mudança é aliado de qualquer um. Não precisava superar nada, porque pra si, tinha prometido transformar, a relação, o sentimento, e a falta. Espera, já é quase terça, quinta tem festa, o celular está sempre aqui. Rock no auto falante, pingos correndo na sarjeta, e um sorriso torto brotando nos lábios, dizendo que a vida há de nos ensinar a andar lado a lado, mesmo que não seja daquela forma que imaginaram por tanto tempo. Abraçar as maneiras, sem pensar em restrições e ações, indo lá, pra perto da compreensão, emoção, e companheirismo, e mesmo que o melhor caminho fosse o abismo, rimando ou não, sabia que existiria sempre aquela mão para lhe segurar, deixar estar, lembrar, amar, e mais, deixa sorrir, permitir, e sentir, a mudança, a aceitação, e a libertação. Que os corpos voem para a suas necessidades, e que no final de tudo isso, se sente naquela velha praça, beba cerveja de graça e cante em trova e poesia, que sim, é possível viver em perfeita harmonia. Porque não, a culpa não é de ninguém, e seguirão assim, sempre fazendo o bem, sem olhar a quem. Por aqui, pra sempre, com você, pra ela, comigo.

domingo, 10 de março de 2013

Pra pequena.



Podemos estar indo pra uma cidade vizinha, no mercado, no posto tomar uma cerveja, e ai você pega minha mão, da sua forma mais sutil e linda e a beija. E nesse momento que sei que cada instante longe vale a pena de uma forma que jamais imaginaríamos. É nesse e em outros tantos momentos, a forma como você sorri pra mim dizendo ‘já estou bêbada e você?’, ou como vira a cabeça pra me analisar quando estou pronta pra sair, e sorri com os olhos me fazendo sentir-se elogiada. A forma com que me beija forte, e a maneira que segura minha cabeça nos teus braços e abraços. O jeito doce que você tem me tocar, durante a noite, ou durante o sexo, ou como qualquer outro ato  carinho durante o dia. A maneira com que você deita nos meus peitos, da forma mais aconchegante de se ver e sentir, como se ali fosse o lugar do qual você não deveria sair nunca. E eu sei que é você, porque esse domingo longe aproxima o perto, e faz tudo ter sentido, e aumenta, orienta, vive, floresce, amanhece, e expande esse sentimento, e diz que nos encontrarmos era mais do que certo. Segura a saudade, a vontade, sua Dan está chegando, com sorrisos e o peito aberto pra te aconchegar e amar. Minha pequena, meu abrigo, e minha certeza é você! 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012



E hoje é pra ser diferente, já falei tanto sobre o amor, a sensação mágica que é poder ter você, que é poder ser sua. Quero falar sobre isso, sobre essa coisa de 'tamo junto e tá firmão' que nunca foi deixada de lado.
Entrar no carro, abraçar uma ideia, mesmo que seja nada, mas sempre nada juntas. 
Aquela terça em que me levou pra comer o tal do peixe cru, o qual eu nem sabia como comer, e você e a sua paciência me mostrando as habilidades manuais necessárias para usar os pauzinhos esquisitos. O sorriso no canto da sua boca era claro, você sabia que namorava aquela menina do interior mesmo, criada com o pé no chão no meio de vaca, vinho, terra, e 'leite quente'. E ali olhando pra você naquela mesa, a única coisa que eu precisava era impressionar você, era fazer com que sentisse orgulho de mim, e mais ainda em saber que era você a responsável por me mostrar mais uma coisa nova, que virou uma das minhas paixões.
Não me espantou sua cara, quando disse que nunca havia ido ao cinema, e você, me levou. A hora em que eu soube que aquela era uma sala que eu sempre ouvia as pessoas falaram e ficava imaginando como era, e eu estava dentro dela, com o saco de pipoca na mão, e o copo de refrigerante gigante, que eu só tinha visto em filmes, que não eram em cinemas por ai. O telão enorme, as vozes dos personagens, a poltrona confortável, mas o melhor de tudo foi poder segurar sua mão, até que a minha não começasse a suar e grudar, e saber que mais uma vez você estava realizando um daqueles meus sonhos bobos. 
Vamos? Sim, para onde você quiser, para onde a gente achar válido, para onde tiver um open bar, ou um chopp em dobro. Mas aceito ir pra sua cama, ficar fazendo carinho e disputando espaço com o seu gato, aceito sentar num meio fio e matar aquela bebida barata que acabará com o fígado no dia seguinte. Aquela ligação no final da noite, pra dizer que a saudades tá grande, e sempre contando que os dias corram para poder logo sentir o seu toque, sua presença, seu cheiro, e do seu travesseiro.
Sei que você ainda vai me ensinar, mostrar, explicar, e viver junto comigo! Eu poderia detalhar cada coisa que você me ensinou, quais os vinhos são bons, como se corta os temperos, como se arruma a mala, e como se ama. Porque foi você, que me ensinou que aquela história de amor que vi no cinema, segurando sua mão, pode ser verdade, sem a parte dos vampiros, mas que sim, esse sentimento verdadeiro existe, e cada dia aumenta e mostra o quanto só você fez por mim!





domingo, 12 de agosto de 2012


Aquele sofá velho, você pronta, porque eu tinha demorado horas no banho, como sempre. Aquela república em ritmo torto, eu de toalha, você me observava, e eu tentava de alguma forma me trocar com movimentos que fizessem despertar o meu lado sexy, que quase não existe, já que o meu lado desastrado aflorou muito mais.
Iamos sair pra qualquer lugar, um bar, um restaurante, uma praça, num dia desses qualquer, pra abraçar aquela vodca barata, conversar por horas, sem perder o assunto, rir pro alto e celebrar o estar juntas.
Havia algo diferente no ar, havia mais amor, mais fervor, mais força. Dali pra frente havia uma certeza, de que as coisas são e acontecem, exatamente, daquela forma que encanta todo mundo, quando menos se espera.
Aquela noite juntas, aquela aliança celebrando a união, uma retomada, um recomeço, mas sem deixar de amar, sob qualquer circunstancia. Aquele novo roteiro de dias a serem contados para o próximo encontro acontecer, aquela saudades que se criou a partir dos dias em que ficávamos ali, deitadas, coladas, quentes, unidas, agora mais do que nunca.
E daqui em diante, será isso, sorrisos, lealdade, saudades, beijos, carinhos, rotina só nossa, carinhos, motivos, filmes, sábados, noites, chuvas, amanhecer, ventos e muito amor.
Minha pequena, minha namorada, minha magia, alegria, o meu respirar, o meu todo dia, com todo o meu amor, da sua Dan!

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medianeira, paraná, Brazil
sutilidade entre a complexidade e a ambiguidade. ou um tiro no escuro (?)

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